sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Terror Noturno

Segundo psicólogos, meu filho está numa fase quando um fenômeno conhecido como terror noturno pode ser mais frequente. Trata-se de pesadelos ou medo durante o sono, o que causa o despertar da criança com grande frequencia durante a noite.
Meu filhote é super destemido e desenvolto. Entra em qualquer roda de amigos, troca brinquedos sem nenhum grilo, mata insetos detestáveis. Mas agora deu para ficar com medo à noite e me chamar várias vezes até seu quarto.
Eu vou, fico um pouco e volto para minha cama. O problema é que isso tem acontecido tanto, que estou ficandi exausta dese dorme-acorda (do qual já tinha me livrado após minha segunda filha crescer um pouco e passar a dormir a noite toda).
De algumas noites pra cá tenho dormido sentada ao lado dele e acordo de manhã, dolorida, quando já é tarde demais para recuperar o sono e me esticar na cama.
Se meu marido acorda e vê que não estou lá, ele até vai me acordar e me cgamar de volta pra nossa cama. Mas ele também já nem se dá mais conta do que ocorre ao redor dele durante a madrugada.
Resultado: pura exaustão. Mas, como mãe, habituada a levar o corpo aos limites, procuro não pensar no sono perdido, senão posso ficar mal-humorada. Aceito a vida como ela é e "vambora".
O que acontece é que passo a me espreguiçar mais durante o dia, sentindo todos os meus ossos estalarem.
Parece que a fase do terror noturmo é passageira e o que devemos fazer é acolher. Não acostumar a trazer a criança para sua cama, porém abraçá-la e confortá-la até que pegue no sono novamente. É importante que ele se sinta seguro. Eu digo a ele que está tudo bem, que estou ali com ele e que nada vai acontecer.
Outro dia ele me disse que seu desejo era que meu quarto fosse com o dele. Eu expliquei que é muito gostoso termos o nosso espaço e a nossa própria cama, e que ele logo logo vai adorar ficar no canto dele.
E tive muito medo quando criança. Até hoje sou meio medrosa, mas procuro evitar demonstraçōes... Lembro que eu levava o meu colchão até o quarto da minha mãe. Depois de certa idade isso parou, mas sempre gostei de aconchego. É isso que pretendo dar ao meu filho.
O sono pode esperar... Daqui a alguns anos vou sentir falta dessa vida de sonâmbula, quando sou tudo que meu filho precisa para se sentir livre de todos os monstros e famtasmas. Apenas segura minha mão e tudo se ilumina.

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