terça-feira, 29 de novembro de 2011

Fim de semana

Eu tenho orgulho de não precisar de babá aos finais de semana. Já passo pouco tempo com meus filhos durante a semana, então sábados e domingos eles são todinhos meus. E eles também adoram e ficam animados, mais felizes, mais dispostos, cheios de chamego e carinho. Comdça como sábado de manhã quando não temos horário para levantar e a farra na cama é estendida até quase 10h.
Eles assistem a desenhos, brincam de fazer cabaninha no edredom, trazem toneladas de brinquedos até a cama, até que a preguiça vai sumindo e todos resolvem se levantar e preparar o café.
Não estou dizendo que é tudo só tranquilidade. Fim de semana com cfiança é muito mais cwansativo do que um dia cheio de trabalho. Eles nos exigem fisicamente e emocionalmente. Pequenos dsentendimentos entre os irmãos, vontades que não serão atendidas, sono que traz mau-humor, fome ou sede em momentos nada propícios, impaciência com filas... A lista pode seguir por páginas e mais páginas.
Uma vez, logo que voltei ao trabalho depois de uma viagem de férias para a Disney (algo que também merece um capítulo à parte), um cliente meu disse: "bem-vinda de volta! Nada como voltar ao trabalho para descansar depois de férias com as crianças!".
Um outro cliente disse em certa ocasião que ele consegue descansar quando deixa a filha na escolinha e segue para o trabalho...
É mais ou menos essa a sensação. Porém, basta ficar poucos minutos no maior sossego, que o barulhinho da bagunça se torna algo extremamante valioso. A maternidade vicia. Quando meus filhos dormem na minha mãe acordo meio perdida, sem rumo, não sei direito o que devo fazer, por onde começar.
A rotina com eles é tão intensa que a falta dela pode ser angustiante, mesmo que também seja prazerosa.
Dormir é artigo de luxo para quem não tem babá aos finais de semana. Tenho sorte de ter uma casa no interior da cidade com grande espaço e atividades variadas para os filhos. Todos os sábados nosso destino é lá. Apesar de ser bem cansativo fazer mala, desfazer mala, pegar estrada ida e volta, vale a pena cada segundo fora da cidade.
Não ter babá também não significa não ir a festas e eventos de amigos. Nessas ocasiões basta nos planejarmos com certa antecedência. Acionamos os avós ou em último caso uma baby-sitter pode resolver.
Uma coisa que não faço é levar meus filhos em eventos de adultos, à noite, em ambientes que não são para crianças. Prefiro colocá-los na cama às oito, e depois seguir caminho para curtir um programa de gente grande.
A gente nunca sabe se a criança vai ficar agitada, atrapalhar a conversa de outras pessoas, muitos podem se incomodar. Bares ou festas já nem aceitam crianças, casas de amigos podem não ser seguras, sem contar que é muito desagradável quando o intuito da festa é outro e crianças pequenas quebram total o objetivo dos anfitriões. Procuro agir com bom-senso. Festas de dia, almoços, churrascos, ok. À noite já não rola. A não ser que o dono do evento diga espontaneamente que eu posso levar filhos ou até pedem que eu leve, para vê-los e curtir um pouco. Nesses casos, já vou sabendo que irei embora mais cedo.
Restaurantes com crianças pequenas podem ser uma aventura, por isso tenho sempre na mochila papeis e giz de cera para colorir. São infalíveis e nem sempre os estabelecimentos estão preparados para crianças. (aliás quase nenhum! deixei de frequentar restaurantes que amava pois nao tem nem sequer trocadores no banheiro).
Vejo muitos casais almoçando tranquilamente na mesa enquanto a babá se desdobra para entreter e cuidar do bebê... Fico pensando aonde está a verdadeira convivencia. Que hiatórias terão para contar se nada evetivamente MUDAR na rotina de um casal com filhos?
Enfim, não julgo, mas não concordo e sou realizada por aproveitar cada segundo livre com meus filhos.
Sei que sou majs feliz assim e eles também.
Fato é que toda sexta, quando uma funcionária vai embora e diz: "bom descanso!" eu digo: "Há-Há"

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